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No eixo da cultura brasileira e responsabilidade social

Neste finde doidera, sim, porque como dizia Raul Seixas, “Eu não são louco, mas o mundo que não entende a minha lucidez”, conheci dois lugares muito bacanas, conheci pessoas interessantes e voltei a minha essência de vida, longe do mundo capitalista que há muito tempo mergulhei e me deixe levar.

Agora que tenho a liberdade de ir e vir todos os dias da semana, sem o cansaço e a pressão de uma rotina estressante e sem ter o cérebro condicionado a uma realidade alienada, limpei a minha mente e abri para adquirir novas culturas.

Mas chega de blá,blá, vamos ao que interessa, primeiramente quero falar do Matilha Cultura, um centro cultural independente, como eles mesmo denominam o lugar, quem acompanha o catraca livre deve conhecer, mas para quem não conhece, fica ali pertinho da Consolação, na Rêgo Freitas, 542, em Sampa.

Vibe muito boa, galera tranquila e programação para quase todos os dias, menos para segunda, quando a casa fecha para o público, lá você respira arte e cultura, lugar de exposições, debates, músicas e cursos, sem falar na preocupação com os bichinhos de estimação, vira e mexe rola uma feira de adoção no local.

Preocupados com a sustentabilidade, direitos humanos e a disseminação de movimentos artísticos independentes, os eventos são gratuitos ou a preços populares. Para manter o local, o centro cultural conta com patrocínios institucionais e com a locação para eventos privados.

Vale a pena conferir e conhecer mais sobre a história de lugar que une bastantes assuntos que fazem a diferença para a nossa sociedade! http://matilhacultural.com.br/

Fora do Eixo

Não escolhemos a nossa família, mas os amigos são a família que escolhemos, e foi por meio de uma irmã amiga que chego ao Fora do Eixo, claro que a fome por novidades e o detalhe da cerveja gratuita pesou muito na decisão de sair na chuva e no frio para conhecer esse movimento.

O lugar também é bem bacana, com grafite, espaço para bandas se apresentarem e difusão de muita cultura, voltado para a cena musical. A ONG existe em vários lugares do Brasil, inclusive começou com uma parceria entre Mato Grosso, Acre e Londrina no final de 2005. Atualmente já expande informação para a América Latina.

O objetivo é permitir a interação e incentivo da divulgação da música pelo Brasil e pelo mundo, promovendo festivais e debates.  O portal tem a opção para quem quer se registrar e fazer parte dessa comunidade. O site está em manutenção, mas fica o endereço para quem quiser conhecer mais sobre a iniciativa: http://foradoeixo.org.br/

Além das apresentações musicais, foi apresentado o documentário interessante sobre o estilo musical bem característico da região do Pará e que hoje já é bem conhecido no Brasil inteiro, o tecnobrega.

Pimp my carroça

E o grafiteiro Mundano falou um pouco do seu projeto que pretende, por meio da arte, chamar a atenção da sociedade para os catadores de rua que passam quase sempre invisíveis pelas pessoas da cidade.

O projeto denominado Pimp my carroça pretende arrecadar o valor necessário para reformar o carrinho dos catadores que os utilizam como ferramenta para recolher materiais que são reciclados, além de ajudar e muito o meio ambiente e ser uma fonte de renda para estas pessoas.

Se atingir o 100% da verba para realizar o projeto, será feita uma ação social, em que serão reformadas 50 carroças com desenhos e mensagens, além de equipá-las com itens de segurança como lanternas, retrovisores, faixas reflexivas, luvas e cordas.

O projeto é bem interessante porque dá o valor merecido para os catadores que fazem um trabalho pesado nas ruas e são desrespeitados pela grande parte da população.
Segue o vídeo sobre o projeto: